quinta-feira, 20 de março de 2014

Educação Escolar das Pessoas com Surdez

Educação Escolar das Pessoas com Surdez


A educação para pessoas com surdez vem vivenciando profundas transformações no Brasil impulsionadas pelos movimentos sociais que reivindicam mais igualdade entre os cidadãos ia superação de qual quer tipo de discriminação, esses movimentos produziu uma profunda reflexão no campo educativo das pessoas com surdez fazendo com que os problemas vivenciados por essas pessoas fossem encarados a partir de um enfoque mais interativo na qual a própria escola deve assumir sua responsabilidade diante dos problemas de aprendizagem dos problemas de aprendizagem que eles manifestam.  A inclusão das pessoas com surdez nas escolas baseia-se fundamentalmente na defesa de seus direitos a integração e na necessidade de promover uma profunda reforma das escolas que torna possível uma educação de qualidade para todos eles sem algum tipo de exclusão. Segundo Damásio (2010):

“Uma nova Politica de Educação Especial na perspectiva inclusiva principalmente para pessoas com surdez, tem se tornado promissora no ambiente escolar e nas praticas sociais/institucionais. Porem por mais que as praticas   estejam já definidas muitas questões e desafios a inda estão para ser discutidos, muitas propostas, principalmente no espaço escolar precisam ser   revistas e algumas tomadas de posição e bases epistemológicas precisão   ficar mais claras, para que, reaumente as praticas de ensino e aprendizagem na escola comum publica e também privada apresentem caminhos consistentes e produtivos para educação de pessoas com surdez”.

 É necessário que as novas propostas de ensino para as pessoas com surdez reconheçam a diversidade de cultura dos grupos sociais e alunos que convivem na escola, pois essas pessoas são capazes de aprender e que há potencialidades em seu aprendizado, como também buscar meios para facilitar a participação e aprendizagem dentro e fora do âmbito escolar. Assim a escola comum precisa criar ações que contemple os educandos em geral e que essas ações possa contemplar os alunos com surdez. As propostas educacionais desta natureza começam a estruturar a partir do Decreto 5.625/05 que regulamentou a lei libras. Esse decreto valoriza a linguagem de sinais e sua utilização pela comunidade surda, a comunicação bilíngue supõe utilizar as duas linguagens com as pessoas surda sendo a linguagem de sinais e a linguagem oral.
Neste contexto é necessário mudanças nas praticas pedagógicas na perspectiva da educação escolar inclusiva para as pessoas com surdez, visando à capacidade de aprender e desenvolver-se nas escolas comuns rompendo com as barreiras existentes no seu cotidiano. Tendo em vista uma educação escolar inclusiva que reconheça e valorize as diferenças.

“Contrariando o modelo de integração escolar, que concebe o aluno com surdez a partir dos padrões dos ouvintes, desconsiderando a necessidade de serem feitas mudanças estruturais e pedagógicas nas escolas para romper com as barreiras que se impõem entre esses alunos e o ensino, as propostas de atendimento a alunos com surdez, em escolas comuns devem respeitar as especificidades e a forma de aprender de cada um, não impondo condições a inclusão desses alunos no processo de ensino e aprendizagem”. Damásio (2010).           

                                             REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


DAMÁSIO, M. F. M.; FERREIRA, J. de P., Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento educacional especializado em construção. Revista Inclusão: Revista da Educação Especial. Brasília-DF, v.5, n.1, p.46-57, 2010.


 DAMÁSIO, Mirlene F. M., Atendimento Educacional Especializado Pessoa com Surdez. SEESP/SEED/MEC, Brasília-DF, 2007.       

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