Educação
Escolar das Pessoas com Surdez
A
educação para pessoas com surdez vem vivenciando profundas transformações no
Brasil impulsionadas pelos movimentos sociais que reivindicam mais igualdade
entre os cidadãos ia superação de qual quer tipo de discriminação, esses
movimentos produziu uma profunda reflexão no campo educativo das pessoas com
surdez fazendo com que os problemas vivenciados por essas pessoas fossem
encarados a partir de um enfoque mais interativo na qual a própria escola deve
assumir sua responsabilidade diante dos problemas de aprendizagem dos problemas
de aprendizagem que eles manifestam. A
inclusão das pessoas com surdez nas escolas baseia-se fundamentalmente na
defesa de seus direitos a integração e na necessidade de promover uma profunda
reforma das escolas que torna possível uma educação de qualidade para todos eles
sem algum tipo de exclusão. Segundo Damásio (2010):
“Uma
nova Politica de Educação Especial na perspectiva inclusiva principalmente para
pessoas com surdez, tem se tornado promissora no ambiente escolar e nas praticas
sociais/institucionais. Porem por mais que as praticas estejam já definidas muitas questões e desafios
a inda estão para ser discutidos, muitas propostas, principalmente no espaço
escolar precisam ser revistas e algumas
tomadas de posição e bases epistemológicas precisão ficar mais claras, para que, reaumente as praticas
de ensino e aprendizagem na escola comum publica e também privada apresentem
caminhos consistentes e produtivos para educação de pessoas com surdez”.
É necessário que as novas propostas de ensino
para as pessoas com surdez reconheçam a diversidade de cultura dos grupos
sociais e alunos que convivem na escola, pois essas pessoas são capazes de
aprender e que há potencialidades em seu aprendizado, como também buscar meios
para facilitar a participação e aprendizagem dentro e fora do âmbito escolar.
Assim a escola comum precisa criar ações que contemple os educandos em geral e
que essas ações possa contemplar os alunos com surdez. As propostas
educacionais desta natureza começam a estruturar a partir do Decreto 5.625/05
que regulamentou a lei libras. Esse decreto valoriza a linguagem de sinais e
sua utilização pela comunidade surda, a comunicação bilíngue supõe utilizar as
duas linguagens com as pessoas surda sendo a linguagem de sinais e a linguagem
oral.
Neste
contexto é necessário mudanças nas praticas pedagógicas na perspectiva da
educação escolar inclusiva para as pessoas com surdez, visando à capacidade de
aprender e desenvolver-se nas escolas comuns rompendo com as barreiras
existentes no seu cotidiano. Tendo em vista uma educação escolar inclusiva que
reconheça e valorize as diferenças.
“Contrariando
o modelo de integração escolar, que concebe o aluno com surdez a partir dos padrões
dos ouvintes, desconsiderando a necessidade de serem feitas mudanças
estruturais e pedagógicas nas escolas para romper com as barreiras que se
impõem entre esses alunos e o ensino, as propostas de atendimento a alunos com surdez,
em escolas comuns devem respeitar as especificidades e a forma de aprender de
cada um, não impondo condições a inclusão desses alunos no processo de ensino e
aprendizagem”. Damásio (2010).
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
DAMÁSIO,
M. F. M.; FERREIRA, J. de P., Educação
Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento educacional especializado em
construção. Revista
Inclusão: Revista da Educação Especial. Brasília-DF, v.5, n.1, p.46-57, 2010.
DAMÁSIO,
Mirlene F. M., Atendimento
Educacional Especializado Pessoa com Surdez. SEESP/SEED/MEC,
Brasília-DF, 2007.
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