quarta-feira, 25 de junho de 2014

Esclarecendo relações entre o AEE e o texto " Modelos dos modelos"

  Diante da leitura e analise do texto “O modelo dos modelos” de Ítalo Calvino, percebe-se que as ideias principais do texto do Senhor Palomar que o modelo partia de sua imaginação para a realidade, usando de experiências em que o modelo aos poucos fosse se modificando, o Senhor Palomar procurava encontrar um modelo que se adaptasse melhor a tantas realidades diferentes. Assim como o texto o Atendimento Educacional Especializado, ao longo de sua trajetória vem passando por varias mudanças, tendo em vista proporcionar a inclusão como é garantido por lei “ O sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos” (MEC/SEESP,2001). Neste contexto percebe-se que tanto o texto como o AEE vem passando por um processo de mudanças, com novas perspectiva de aprendizagem que venha assegurar uma educação de qualidade para a diversidade humana identificada nos nossos cenários educacionais da atualidade. E o que diferencia o texto do Senhor Palomar para o AEE é que ele  construía modelo imaginário para adaptar as praticas, e quanto o AEE parte do real e que seu atendimento deve ser pautado de que cada sujeito é único em suas potencialidades, necessidades e limitações. 

sábado, 7 de junho de 2014

Atividade para aluno com TGD

                            Prancha de Comunicação              

     As crianças com TEA pode apresentar dificuldade na comunicação também são marcantes e podem afetar habilidade verbais e não verbais podendo haver atraso ou falta total de desenvolvimento da língua falada. O aluno com impedimento na comunicação nem sempre participa dos desafios educacionais, por que os professores desconhecem estratégias e alternativas de comunicação para garantir a esses alunos meios de se expressarem suas habilidades duvidas e necessidades. Os recursos da CAA possibilita a construção de novos canais de comunicação através da valorização de todas as formas expressiva já existente na pessoa com dificuldade de comunicação.




       A prancha de comunicação é um recurso da CAA que apresenta de forma organizadora um conjunto de símbolos, e que cada símbolo pode facilitar a comunicação entre o professor do AEE como também o professor da sala regular, as pranchas deve ser feita do tamanho e formato necessário e na confecção, são utilizados materiais variados como folha de papel, cartolina, isopor e madeira.




        A prancha de comunicação possibilita ao aluno com TEA o desenvolvimento da linguagem, através da prancha de comunicação o professor do AEE e da sala comum pode utilizar os símbolos para facilitar a comunicação do aluno com TEA, este trabalho pode ser iniciado com pouco símbolos e a medida que o vocabulário do aluno vai aumentando um maior numero de símbolo e inserido em sua prancha, tendo em vista a  melhoria em seu desenvolvimento e aprendizagem.


sábado, 19 de abril de 2014

O que diferencia a Surdocegueira de DMU
        A surdocegueira é uma deficiência única em que o individuo apresenta ao mesmo tempo perdas visuais e auditivas concomitantes de graus diferentes, as pessoas que nasce com surdocegueira ou que fica surdocega não recebe as informações sobre o que está sua volta de maneira fidedigna, pois a mesma precisa de mediação, comunicação para poder receber, interpretar e conhecer o que lhe cerca. Sendo que seu conhecimento de mundo se faz pelo uso dos canais sensoriais, proximais, mediante, ao tato, olfato, paladar, anestésico, proprioceptivo. Segundo Ayres “É necessário incentivar e ensinar a pessoa com surdocegueira de como usar sua visão e audição residuais, assim como outros sentidos remanescentes. Promovendo-as de informações sensoriais necessárias que suscitem sua curiosidade.”


“São consideradas pessoas com deficiência múltipla aquelas que “têm mais de uma deficiência associada”. É uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, relevando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social” (MEC/SEESP,2002).
 Portanto devem-se disponibilizar recursos para favorecer a aquisição da linguagem estruturada nos registros como gestual por exemplo. “É necessário organizar o mundo da pessoa que por meio do estabelecimento de rotinas claras e uma comunicação adequada.
É preciso desenvolver atividades de maneira multisensorial para garantir aproveitamento de todos os sentidos e que sejam atividades que proporcionem uma aprendizagem significativa com oportunidades de generalizar para outros ambientes. No entanto se a criança não pode receber informação através da visão ou oralmente e tem outras deficiências, tais como, paralisia cerebral ou outras deficiências ortopédicas, a equipe de profissionais deve trabalhar com a família para encontrar um meio de introduzir, a leitura e a escrita. Através da tecnologia que já existe e de aparelhos que podem ser preparados em casa, a comunicação e a leitura- escrita são possíveis para a criança em diferentes níveis.




Referências:


  Aspectos Importantes para saber sobre. Surdocegueira e Deficiência Múltipla. Profª Drª. Shirley Rodrigues Maia São Paulo (2011).
Coletânea UFC-MEC/2010:
Inclusão Especial na Respectiva da Inclusão Escolar – Fascículo V: Surdocegueira e Deficiência Múltipla (2010).


quinta-feira, 20 de março de 2014

Educação Escolar das Pessoas com Surdez

Educação Escolar das Pessoas com Surdez


A educação para pessoas com surdez vem vivenciando profundas transformações no Brasil impulsionadas pelos movimentos sociais que reivindicam mais igualdade entre os cidadãos ia superação de qual quer tipo de discriminação, esses movimentos produziu uma profunda reflexão no campo educativo das pessoas com surdez fazendo com que os problemas vivenciados por essas pessoas fossem encarados a partir de um enfoque mais interativo na qual a própria escola deve assumir sua responsabilidade diante dos problemas de aprendizagem dos problemas de aprendizagem que eles manifestam.  A inclusão das pessoas com surdez nas escolas baseia-se fundamentalmente na defesa de seus direitos a integração e na necessidade de promover uma profunda reforma das escolas que torna possível uma educação de qualidade para todos eles sem algum tipo de exclusão. Segundo Damásio (2010):

“Uma nova Politica de Educação Especial na perspectiva inclusiva principalmente para pessoas com surdez, tem se tornado promissora no ambiente escolar e nas praticas sociais/institucionais. Porem por mais que as praticas   estejam já definidas muitas questões e desafios a inda estão para ser discutidos, muitas propostas, principalmente no espaço escolar precisam ser   revistas e algumas tomadas de posição e bases epistemológicas precisão   ficar mais claras, para que, reaumente as praticas de ensino e aprendizagem na escola comum publica e também privada apresentem caminhos consistentes e produtivos para educação de pessoas com surdez”.

 É necessário que as novas propostas de ensino para as pessoas com surdez reconheçam a diversidade de cultura dos grupos sociais e alunos que convivem na escola, pois essas pessoas são capazes de aprender e que há potencialidades em seu aprendizado, como também buscar meios para facilitar a participação e aprendizagem dentro e fora do âmbito escolar. Assim a escola comum precisa criar ações que contemple os educandos em geral e que essas ações possa contemplar os alunos com surdez. As propostas educacionais desta natureza começam a estruturar a partir do Decreto 5.625/05 que regulamentou a lei libras. Esse decreto valoriza a linguagem de sinais e sua utilização pela comunidade surda, a comunicação bilíngue supõe utilizar as duas linguagens com as pessoas surda sendo a linguagem de sinais e a linguagem oral.
Neste contexto é necessário mudanças nas praticas pedagógicas na perspectiva da educação escolar inclusiva para as pessoas com surdez, visando à capacidade de aprender e desenvolver-se nas escolas comuns rompendo com as barreiras existentes no seu cotidiano. Tendo em vista uma educação escolar inclusiva que reconheça e valorize as diferenças.

“Contrariando o modelo de integração escolar, que concebe o aluno com surdez a partir dos padrões dos ouvintes, desconsiderando a necessidade de serem feitas mudanças estruturais e pedagógicas nas escolas para romper com as barreiras que se impõem entre esses alunos e o ensino, as propostas de atendimento a alunos com surdez, em escolas comuns devem respeitar as especificidades e a forma de aprender de cada um, não impondo condições a inclusão desses alunos no processo de ensino e aprendizagem”. Damásio (2010).           

                                             REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


DAMÁSIO, M. F. M.; FERREIRA, J. de P., Educação Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento educacional especializado em construção. Revista Inclusão: Revista da Educação Especial. Brasília-DF, v.5, n.1, p.46-57, 2010.


 DAMÁSIO, Mirlene F. M., Atendimento Educacional Especializado Pessoa com Surdez. SEESP/SEED/MEC, Brasília-DF, 2007.       

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Descrição e Áudiodescrição

Descrição e Áudiodescrição
  A áudiodescrição é um recurso que possibilita as pessoas com deficiência visual a inclusão e o acesso a filmes, peças teatrais, espetáculos de dança, programas de TV e outros.
 Ela consiste na transformação de imagens em palavras para que informações-chaves transmitidas de modo essencialmente visual não passe despercebido.

  
O filme. “ Sonhando Passarinho” (De Bruna Carolli, Fecção, DF, 2010, 11 “20’’). O curta leva o espectador para acompanhar o mundo imaginário de Sofia, uma menina alegre com uma vida interior rica em imagens e sons. A personagem canta músicas, que os espectador irão reconhecer e transformar o seu entorno em cenário para suas descobertas.
   Neste contexto compreende-se a importância da descrição para alunos com deficiência visual, pois na falta da visão a descrição e áudiodescrição possa ajudar a compreender melhor as informações que lhes rodeiam.

 Tanto o professor do AEE como o da sala comum, pode esta desenvolvendo um trabalho em sala de aula em que os alunos possam através  da sua imaginação descrever sua compreensão de mundo. Tendo em vista oportunizar a todos os educandos a inclusão e autonomia.

sábado, 19 de outubro de 2013

Jogo da velha

                                                                Jogo da velha
  O jogo da velha é composto por uma imagem e peças, as mesmas podem ser confeccionada com emborrachado e papel cartão, para desenvolver esta atividade, utiliza a imagem e o símbolos do jogo, que podem ser um circulo, xis, maças, laranjas e outros.


                                                   * Sugestões para sua aplicabilidade
          Esse jogo é desenvolvido em dupla, onde cada integrante do jogo fica com um simbolo diferente, na proposta desta atividade quem conseguir colocar os símbolos na horizontal, vertical ou na diagonal primeiro é o vencedor.
                                                     * Contribuições deste jogo
         Este jogo proporciona a interação social, desenvolvimento das estruturas intelectuais, como também nas estratégias para resolução de situação problema apresentada.
         De acordo com FIGUEREDO e PAULIN (2010,P.39). É função do professor do AEE, selecionar situações-problema nas quais o aluno possa utilizar estratégias cognitivas que permitam melhorar seu funcionamento cognitivo, inclusive já no curso da atividade, ainda, ajudá-lo a dar sentido à própria atividade de resolução de problema bem como a planejar e controlar essas atividades.
               

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Recurso da Tecnologia Assistiva

Recurso da Tecnologia Assistiva
O engrossador de lápis é um recurso da tecnologia Assistiva que pode ser confeccionado com espuma ou emborrachado, o mesmo facilita a escrita do aluno com deficiência motora, proporciona também o melhor desenvolvimento em sua escrita possibilitando mais autonomia em sua aprendizagem.
Recurso que auxilia na escrita.

“Segundo Rita Bersch, fazer TA na escola é buscar, com criatividade, uma alternativa para que o aluno realize o que deseja ou precisa. É encontrar uma estratégia para que ele possa “fazer” de outro jeito. É valorizar o seu jeito de fazer e aumentar suas capacidades de ação e interação a partir de suas habilidades”.

Entende-se que a Tecnologia Assistiva contribui para o melhor atendimento e aprendizagem do aluno com necessidades especiais. Portanto é papel do professor do AEE proporcionar materiais adaptados que facilite a realização de suas atividades.