Diante da leitura e analise do texto “O modelo dos modelos”
de Ítalo Calvino, percebe-se que as ideias principais do texto do Senhor
Palomar que o modelo partia de sua imaginação para a realidade, usando de
experiências em que o modelo aos poucos fosse se modificando, o Senhor Palomar
procurava encontrar um modelo que se adaptasse melhor a tantas realidades
diferentes. Assim como o texto o Atendimento Educacional Especializado, ao
longo de sua trajetória vem passando por varias mudanças, tendo em vista
proporcionar a inclusão como é garantido por lei “ O sistemas de ensino devem
matricular a todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o
atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando as condições necessárias
para uma educação de qualidade para todos” (MEC/SEESP,2001). Neste contexto
percebe-se que tanto o texto como o AEE vem passando por um processo de
mudanças, com novas perspectiva de aprendizagem que venha assegurar uma
educação de qualidade para a diversidade humana identificada nos nossos
cenários educacionais da atualidade. E o que diferencia o texto do Senhor
Palomar para o AEE é que ele construía
modelo imaginário para adaptar as praticas, e quanto o AEE parte do real e que
seu atendimento deve ser pautado de que cada sujeito é único em suas
potencialidades, necessidades e limitações.
EAD BLOG- FATIMA CASTRO
quarta-feira, 25 de junho de 2014
sábado, 7 de junho de 2014
Atividade para aluno com TGD
Prancha de Comunicação
As crianças com TEA pode apresentar
dificuldade na comunicação também são marcantes e podem afetar habilidade
verbais e não verbais podendo haver atraso ou falta total de desenvolvimento da
língua falada. O aluno com impedimento na comunicação nem sempre participa dos
desafios educacionais, por que os professores desconhecem estratégias e
alternativas de comunicação para garantir a esses alunos meios de se
expressarem suas habilidades duvidas e necessidades. Os recursos da CAA
possibilita a construção de novos canais de comunicação através da valorização
de todas as formas expressiva já existente na pessoa com dificuldade de
comunicação.
A prancha de comunicação é um recurso
da CAA que apresenta de forma organizadora um conjunto de símbolos, e que cada
símbolo pode facilitar a comunicação entre o professor do AEE como também o
professor da sala regular, as pranchas deve ser feita do tamanho e formato
necessário e na confecção, são utilizados materiais variados como folha de
papel, cartolina, isopor e madeira.
A prancha de comunicação possibilita ao aluno com TEA o desenvolvimento da
linguagem, através da prancha de comunicação o professor do AEE e da sala comum
pode utilizar os símbolos para facilitar a comunicação do aluno com TEA, este
trabalho pode ser iniciado com pouco símbolos e a medida que o vocabulário do
aluno vai aumentando um maior numero de símbolo e inserido em sua prancha,
tendo em vista a melhoria em seu
desenvolvimento e aprendizagem.
sábado, 19 de abril de 2014
O que diferencia a Surdocegueira de
DMU
A surdocegueira é uma
deficiência única em que o individuo apresenta ao mesmo tempo perdas visuais e auditivas
concomitantes de graus diferentes, as pessoas que nasce com surdocegueira ou
que fica surdocega não recebe as informações sobre o que está sua volta de
maneira fidedigna, pois a mesma precisa de mediação, comunicação para poder
receber, interpretar e conhecer o que lhe cerca. Sendo que seu conhecimento de
mundo se faz pelo uso dos canais sensoriais, proximais, mediante, ao tato,
olfato, paladar, anestésico, proprioceptivo. Segundo Ayres “É necessário incentivar
e ensinar a pessoa com surdocegueira de como usar sua visão e audição
residuais, assim como outros sentidos remanescentes. Promovendo-as de
informações sensoriais necessárias que suscitem sua curiosidade.”
“São
consideradas pessoas com deficiência múltipla aquelas que “têm mais de uma
deficiência associada”. É uma condição heterogênea que identifica diferentes
grupos de pessoas, relevando associações diversas de deficiências que afetam,
mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento
social” (MEC/SEESP,2002).
Portanto devem-se disponibilizar recursos para
favorecer a aquisição da linguagem estruturada nos registros como gestual por
exemplo. “É necessário organizar o mundo da pessoa que por meio do estabelecimento
de rotinas claras e uma comunicação adequada.
É
preciso desenvolver atividades de maneira multisensorial para garantir
aproveitamento de todos os sentidos e que sejam atividades que proporcionem uma
aprendizagem significativa com oportunidades de generalizar para outros
ambientes. No entanto se a criança não pode receber informação através da visão
ou oralmente e tem outras deficiências, tais como, paralisia cerebral ou outras
deficiências ortopédicas, a equipe de profissionais deve trabalhar com a família
para encontrar um meio de introduzir, a leitura e a escrita. Através da
tecnologia que já existe e de aparelhos que podem ser preparados em casa, a
comunicação e a leitura- escrita são possíveis para a criança em diferentes níveis.
Referências:
Aspectos
Importantes para saber sobre. Surdocegueira e Deficiência Múltipla. Profª Drª.
Shirley Rodrigues Maia São Paulo (2011).
Coletânea
UFC-MEC/2010:
Inclusão
Especial na Respectiva da Inclusão Escolar – Fascículo V: Surdocegueira e
Deficiência Múltipla (2010).
quinta-feira, 20 de março de 2014
Educação Escolar das Pessoas com Surdez
Educação
Escolar das Pessoas com Surdez
A
educação para pessoas com surdez vem vivenciando profundas transformações no
Brasil impulsionadas pelos movimentos sociais que reivindicam mais igualdade
entre os cidadãos ia superação de qual quer tipo de discriminação, esses
movimentos produziu uma profunda reflexão no campo educativo das pessoas com
surdez fazendo com que os problemas vivenciados por essas pessoas fossem
encarados a partir de um enfoque mais interativo na qual a própria escola deve
assumir sua responsabilidade diante dos problemas de aprendizagem dos problemas
de aprendizagem que eles manifestam. A
inclusão das pessoas com surdez nas escolas baseia-se fundamentalmente na
defesa de seus direitos a integração e na necessidade de promover uma profunda
reforma das escolas que torna possível uma educação de qualidade para todos eles
sem algum tipo de exclusão. Segundo Damásio (2010):
“Uma
nova Politica de Educação Especial na perspectiva inclusiva principalmente para
pessoas com surdez, tem se tornado promissora no ambiente escolar e nas praticas
sociais/institucionais. Porem por mais que as praticas estejam já definidas muitas questões e desafios
a inda estão para ser discutidos, muitas propostas, principalmente no espaço
escolar precisam ser revistas e algumas
tomadas de posição e bases epistemológicas precisão ficar mais claras, para que, reaumente as praticas
de ensino e aprendizagem na escola comum publica e também privada apresentem
caminhos consistentes e produtivos para educação de pessoas com surdez”.
É necessário que as novas propostas de ensino
para as pessoas com surdez reconheçam a diversidade de cultura dos grupos
sociais e alunos que convivem na escola, pois essas pessoas são capazes de
aprender e que há potencialidades em seu aprendizado, como também buscar meios
para facilitar a participação e aprendizagem dentro e fora do âmbito escolar.
Assim a escola comum precisa criar ações que contemple os educandos em geral e
que essas ações possa contemplar os alunos com surdez. As propostas
educacionais desta natureza começam a estruturar a partir do Decreto 5.625/05
que regulamentou a lei libras. Esse decreto valoriza a linguagem de sinais e
sua utilização pela comunidade surda, a comunicação bilíngue supõe utilizar as
duas linguagens com as pessoas surda sendo a linguagem de sinais e a linguagem
oral.
Neste
contexto é necessário mudanças nas praticas pedagógicas na perspectiva da
educação escolar inclusiva para as pessoas com surdez, visando à capacidade de
aprender e desenvolver-se nas escolas comuns rompendo com as barreiras
existentes no seu cotidiano. Tendo em vista uma educação escolar inclusiva que
reconheça e valorize as diferenças.
“Contrariando
o modelo de integração escolar, que concebe o aluno com surdez a partir dos padrões
dos ouvintes, desconsiderando a necessidade de serem feitas mudanças
estruturais e pedagógicas nas escolas para romper com as barreiras que se
impõem entre esses alunos e o ensino, as propostas de atendimento a alunos com surdez,
em escolas comuns devem respeitar as especificidades e a forma de aprender de
cada um, não impondo condições a inclusão desses alunos no processo de ensino e
aprendizagem”. Damásio (2010).
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
DAMÁSIO,
M. F. M.; FERREIRA, J. de P., Educação
Escolar de Pessoas com Surdez – Atendimento educacional especializado em
construção. Revista
Inclusão: Revista da Educação Especial. Brasília-DF, v.5, n.1, p.46-57, 2010.
DAMÁSIO,
Mirlene F. M., Atendimento
Educacional Especializado Pessoa com Surdez. SEESP/SEED/MEC,
Brasília-DF, 2007.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Descrição e Áudiodescrição
Descrição e Áudiodescrição
A áudiodescrição é um recurso que possibilita
as pessoas com deficiência visual a inclusão e o acesso a filmes, peças
teatrais, espetáculos de dança, programas de TV e outros.
Ela consiste na transformação de imagens em
palavras para que informações-chaves transmitidas de modo essencialmente visual
não passe despercebido.
O filme. “ Sonhando
Passarinho” (De Bruna Carolli, Fecção, DF, 2010, 11 “20’’). O curta leva o
espectador para acompanhar o mundo imaginário de Sofia, uma menina alegre com
uma vida interior rica em imagens e sons. A personagem canta músicas, que os
espectador irão reconhecer e transformar o seu entorno em cenário para suas
descobertas.
Neste contexto compreende-se a importância da
descrição para alunos com deficiência visual, pois na falta da visão a descrição
e áudiodescrição possa ajudar a compreender melhor as informações que lhes
rodeiam.
Tanto o professor do AEE como o da sala comum,
pode esta desenvolvendo um trabalho em sala de aula em que os alunos possam
através da sua imaginação descrever sua
compreensão de mundo. Tendo em vista oportunizar a todos os educandos a
inclusão e autonomia.
sábado, 19 de outubro de 2013
Jogo da velha
Jogo da velha
O jogo da velha é composto por uma imagem e peças, as mesmas podem ser confeccionada com emborrachado e papel cartão, para desenvolver esta atividade, utiliza a imagem e o símbolos do jogo, que podem ser um circulo, xis, maças, laranjas e outros.
* Sugestões para sua aplicabilidade
Esse jogo é desenvolvido em dupla, onde cada integrante do jogo fica com um simbolo diferente, na proposta desta atividade quem conseguir colocar os símbolos na horizontal, vertical ou na diagonal primeiro é o vencedor.
* Contribuições deste jogo
Este jogo proporciona a interação social, desenvolvimento das estruturas intelectuais, como também nas estratégias para resolução de situação problema apresentada.
De acordo com FIGUEREDO e PAULIN (2010,P.39). É função do professor do AEE, selecionar situações-problema nas quais o aluno possa utilizar estratégias cognitivas que permitam melhorar seu funcionamento cognitivo, inclusive já no curso da atividade, ainda, ajudá-lo a dar sentido à própria atividade de resolução de problema bem como a planejar e controlar essas atividades.
O jogo da velha é composto por uma imagem e peças, as mesmas podem ser confeccionada com emborrachado e papel cartão, para desenvolver esta atividade, utiliza a imagem e o símbolos do jogo, que podem ser um circulo, xis, maças, laranjas e outros.
* Sugestões para sua aplicabilidade
Esse jogo é desenvolvido em dupla, onde cada integrante do jogo fica com um simbolo diferente, na proposta desta atividade quem conseguir colocar os símbolos na horizontal, vertical ou na diagonal primeiro é o vencedor.
* Contribuições deste jogo
Este jogo proporciona a interação social, desenvolvimento das estruturas intelectuais, como também nas estratégias para resolução de situação problema apresentada.
De acordo com FIGUEREDO e PAULIN (2010,P.39). É função do professor do AEE, selecionar situações-problema nas quais o aluno possa utilizar estratégias cognitivas que permitam melhorar seu funcionamento cognitivo, inclusive já no curso da atividade, ainda, ajudá-lo a dar sentido à própria atividade de resolução de problema bem como a planejar e controlar essas atividades.
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Recurso da Tecnologia Assistiva
Recurso da Tecnologia
Assistiva
O engrossador
de lápis é um recurso da tecnologia Assistiva que pode ser confeccionado com
espuma ou emborrachado, o mesmo facilita a escrita do aluno com deficiência motora,
proporciona também o melhor desenvolvimento em sua escrita possibilitando mais
autonomia em sua aprendizagem.
Recurso que auxilia na escrita.
“Segundo Rita
Bersch, fazer TA na escola é buscar, com criatividade, uma alternativa para que
o aluno realize o que deseja ou precisa. É encontrar uma estratégia para que
ele possa “fazer” de outro jeito. É valorizar o seu jeito de fazer e aumentar
suas capacidades de ação e interação a partir de suas habilidades”.
Entende-se que
a Tecnologia Assistiva contribui para o melhor atendimento e aprendizagem do
aluno com necessidades especiais. Portanto é papel do professor do AEE
proporcionar materiais adaptados que facilite a realização de suas atividades.
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